Márcio Silva
DGABC
Cuidar da entrada de várias pessoas que todos os dias passam pelas portas e portões de prédios, condomínios e portarias de fábricas não é um trabalho simples. Quem faz isso é o porteiro. Vem dele o primeiro ‘bom-dia`` de milhares de pessoas que vão para casa ou para o trabalho. E a demanda pela profissão vem crescendo. O movimento acontece devido ao forte crescimento da construção civil nos últimos anos, que gerou aumento de prédios e condomínios.
Segundo dados do Ministério do Trabalho, existem cerca de 400 mil porteiros no País. O Estado de São Paulo emprega quase 40% dessa mão de obra, cuja demanda é crescente.
Instrutor de um curso para porteiros, Diney Rodrigues, afirma que a procura das empresas por esses profissionais está muito maior que a quantidade de pessoas que recebem formação para a área. `Nós treinamos no curso cerca de 60 porteiros por semana, e as empresas parceiras ofertam por semana, 300 vagas. Falta gente para trabalhar`, afirma Rodrigues. O curso que ele ministra já treinou 6.000 porteiros desde 2007.
O treinamento para porteiros é rápido: tem carga horária de dez horas, sendo ministrado em um único dia. O curso é focado nas áreas de segurança patrimonial, atendimento e de relacionamento humano.
Hoje, muitos prédios e condomínios usam circuito de vídeo e computadores para monitoramento visual, como auxílio na segurança. É o porteiro quem responde pelo sistema de vigilância da entrada do empreendimento. Ele é o encarregado por identificar os moradores e visitantes.
Milvânia Carvalho, 32, cuida da portaria de um prédio comercial no bairro Campestre,
Há quase um ano como porteiro, Róbson Evangelista da Silva, 22, também de Santo André, acredita que seria importante ter mais formação para o trabalho, por isso ele valoriza o treinamento básico que teve na empresa onde é contratado.
`Eu aprendi mesmo na prática. Mas reconheço que sem o mínimo de treinamento ficaria difícil começar na profissão`, revela.
Fonte: Jornal Diário do Grande ABC em 29/11/2009
O curso ministrado por Diney Rodrigues que a matéria acima se refere é o Curso de Formação e Treinamento de “Agente de Portaria, Recepção e Controle de Acesso”. Este curso é ministrado na RECAP, às 4ª e 6ª feiras, no horário de 08,00 às 18,00 horas.
Você também quer fazer este excelente curso? Então entre em contato conosco. Fones:(11) 3337-3062 e 3463-2891
JORNAL = O DIÁRIO DE SÃO PAULO
23 Setembro de 2012
Entrevista do Prof. Diney Rodrigues, da Recap Treinamentos, para a jornalista Camila Juliotti da Agência Idearia (O Diário de São Paulo)
Bom dia, Prof. Diney.
Seguem as perguntas:
P- Qual a carga horária dos cursos?
R- Para Porteiro, Agente de Portaria, Recepcionista de Portaria e Controlador de Acesso são 10 horas. Líder de Portaria 20 horas e para Zelador de Edifícios & Condomínios Residenciais, Comerciais e Mistos, são 60 horas.
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PORTEIROS FAZEM CURSOS COM USO DE RÁDIO COMUNICADOR (HT) E ATÉ MESMO NOÇÕES BÁSICAS DOS CÓDIGOS PENAL E CIVIL SÃO ABORDADAS NAS AULAS
Folha /cotidiano
Da reportagem local
Os prédios ou mesmo as empresas de segurança que resolveram manter os porteiros no comando das portarias dos condomínios exigem que os funcionários passem por cursos de formação e treinamento.
Não há mais espaço para aquele senhorzinho de mais idade que fica em uma guarita lendo jornal. O mercado exige uma pessoa mais profissional, diz Ronie Emerson Ferrareto, diretor comercial da RECAP TREINAMENTOS, que oferece cursos profissionalizantes na área de portaria, recepção e controle de acesso.
As aulas são ministradas geralmente em um só dia e ao final do curso o aluno recebe o certificado e o encaminhamento para as empresas parceiras dos Centros de Treinamento, que prestam serviços em condomínios, empresas diversas e instituições.
Uso de HT, maneiras de abordar moradores, clientes e visitantes, controle de acesso de veículos, acompanhamento das câmeras de vigilância (CFTV) e até mesmo noções básicas dos códigos Penal e Civil são algumas disciplinas dos cursos.
“Fiz o curso achando que me ensinariam somente a recepcionar as pessoas. Aprendi que a recepção é importante, mas que a segurança do condomínio e dos moradores é mais ainda”, diz Antonio , 38, que há dois anos trabalha em um prédio de Higienópolis, bairro de classe média alta da capital paulista.
Jornal A Folha de S. Paulo
08 de março de 2010